Bem Vindo

O Objetivo deste Blog é Visualizar e discutir o Tema de Estrutura e Análise de Balanços.

Legenda ( Balanço Patrimonial )

A T I V O

Circulante
São os bens e direitos que estão em constante giro (em movimento) sendo a sua conversão em dinheiro realizada até o fim do exercício seguinte. Classifica-se primeiro aquele que se transformar em dinheiro mais rapidamente.

Ativo Realizável a Longo Prazo
Representam os bens e direitos que serão transformados em dinheiro após o exercício social seguinte ao do levantamento do balanço. Incluem-se também os adiantamentos e empréstimos a sócios, acionistas, diretores, empresas ligadas, coligadas ou controladas, desde que não constituam negócios usuais do objeto social da empresa.

Ativo Permanente
São os bens e direitos que não se destinam a venda e tem vida útil longa, no caso dos bens.

- Investimentos
Representam as aplicações financeiras de caráter permanente com o objetivo de gerar rendimentos; não são necessários à manutenção das atividades normais da empresa.

- Imobilizado
Representam os bens de Natureza permanente que são utilizados para a manutenção das atividades normais da empresa.

- Diferido
Representam as aplicações em despesas que contribuirão para a obtenção de receitas em exercícios futuros.

PASSIVO E PATRIMÔNIO LIQUIDO

Circulante
São as obrigações (dívidas) exigíveis que deverão ser pagas até o fim do exercício seguinte.

Exigível a Longo Prazo
São as obrigações exigíveis que deverão ser pagas após o exercício social seguinte ao do levantamento do Balanço.

Resultados de Exercícios Futuros
As receitas diminuídas dos custos e despesas quando se referirem a exercícios futuros.

Patrimônio Líquido
São os recursos que os proprietários aplicaram na empresa. São chamados de recursos próprios e significam o capital mais os rendimentos (lucros e reservas) menos as perdas (prejuízos). O lucros ou prejuízos são apurados no resultado.


TÉCNICAS DE ANALISE DE BALANÇOS E DE RECLASSIFICAÇÃO

As técnicas mais conhecidas de analise de balanços são: Analise Horizontal, Analise Vertical e Análise dos Índices ou Quocientes sendo estes últimos melhores para analisar a saúde financeira das empresas.

Analise Horizontal
Após a padronização das demonstrações , a na;alise horizontal é feita estabelecendo o ano inicial da série analisada como índice de base 100, expressando os valores dos anos seguintes em relação ao ano base.

Na análise horizontal estamos comparando valores ou índices de dois ou mais anos. As Demonstrações são dispostas uma ao lado da outra comparando as variações de um ano em ralação ao outro, as demonstrações são distintas e a leitura é feita horizontalmente. Verifica-se acréscimo ou decréscimo das contas de um ano para outro, constatando-se uma tendência de aumento ou redução dos elementos patrimoniais e de resultado.

Análise Vertical

Análise vertical é feita extraindo-se relações percentuais entre itens pertencentes a uma mesma Demonstração Financeira.

A finalidade desta analise é dar uma idéia de representatividade de um determinado item ou subgrupo de uma demonstração contábil em relação ao um total ou subtotal tomado como base. Tem uma aplicação bem prática, quando se verifica a relação dos diversos grupos de despesas com as receitas. A análise vertical é feita para um único ano, de cima para baixo ou seja, verticalmente.

Cálculos de Quocientes
A análise de quocientes ou índices das Demonstrações Contábeis relaciona os itens e grupos do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado. Por esta é relacionado grupos de contas do ativo com o passivo, resultados do período são relacionados com grupos do ativo e do passivo para uma leitura conjunta das demonstrações financeira.

• Liquidez:
Liquidez Geral: Evidencia quanto a empresa tem de A C + A R L P para cumprir com o total de suas obrigações.

ILG = AC + RLP
----------
PC + ELP


Liquidez Corrente: Revela quanto a empresa tem de A C para honrar com o PC.

ILC = AC
----
PC


Liquidez Seca: Revela quanto a empresa tem de A C deduzidos os estoques para honrar com o PC.

ILS = AC - Estoques
---------------
PC


Liquidez Imediata:
Revela quanto a empresa possui de dinheiro em Caixa, Bancos e Apliq. Liq. Imediata honrar suas dividas de curto prazo (P C).

ILM = Disponivel
------------
PC


Endividamento:
Participação de Capitais de Terceiros em relação aos Recursos Totais: Revela quanto a empresa utiliza de capitais de terceiros em relação ao total dos capitais.
Composição do Endividamento: Revela quanto a empresa deve a a curto prazo em relação ao total das obrigações existentes.

Participação de capitais de em relação aos capitais próprios: Revela quanto a empresa deve a curto e longo prazos em relação aos capitais próprios.

Rentabilidade

Margem Liquida: Revela quanto a empresa obteve de lucro líquido em relação às vendas líquidas.


LL
-----
RLV


Rentabilidade do Ativo: Evidencia o lucro líquido para cada real de investimentos totais.

LL
-----
Ativo


Rentabilidade do Patrimônio Liquido:
Revela quanto a empresa ganhou de lucro líquido sobre o total de capital próprio investido.

LL
-----
PL


 Estrutura

Grau de Imobilização do Ativo: % do ativo que é fixo depende do setor de atividade.

AP
-----
AT

Imobilização do Capital Próprio: “ Proporções Razoaveis “. Se > significa que a empresa “ Banca “ o AP com capital de terceiros.

Glossário

ALAVANCAGEM:
Termo comumente usado em finanças para descrever a capacidade que uma empresa possui de usar ativos, ou recursos com um custo fixo, com o objetivo de aumentar o retorno aos seus acionistas. A alavancagem pode ser de dois tipos (financeira e operacional), sendo que a soma destes dois tipos de alavancagem resulta no que chamamos em finanças de alavancagem total ou combinada.

AMORTIZAÇÃO:
Termo utilizado em financiamentos, que consiste na parcela da prestação paga periodicamente (em geral mensalmente) referente à redução do saldo devedor do financiamento. Através da amortização, o valor total da dívida cai, de forma que ao longo do financiamento as prestações tendem a diminuir, pois a parcela referente à amortização do saldo devedor diminui. No mercado brasileiro são utilizadas três metodologias distintas de amortização do saldo devedor dos financiamentos: o SAC (Sistema de Amortização Constante), a TP (Tabela price) e, mais recentemente, o SACRE (introduzido pela Caixa Econômica Federal).

ANÁLISE DE INDICADORES:
Análise do desempenho de uma empresa com base no resultado de alguns indicadores, que podem ser agrupados como: indicadores de atividade, de estrutura de capital, de liquidez, e de rentabilidade. Em geral estes indicadores são calculados com base nos dados disponíveis no balanço patrimonial e no demonstrativo de resultado da empresa.

ATIVO:
Termo que determina propriedades ou itens de valor possuídos por uma empresa ou pessoa. No caso das empresas, representa todos os itens (caixa, estoques, créditos, imóveis, equipamentos, investimentos, etc.) que a empresa possui e que estão contabilizados em seu balanço patrimonial.Em geral, os ativos de uma empresa são alocados em três categorias, de acordo com a sua liquidez e duração (ativo circulante, realizável no longo prazo e permanente). O total de ativos de uma empresa equivale à soma dos seus passivos e de seu patrimônio líquido.Também usado para denominar o nome fantasia pelo qual a empresa e suas ações são conhecidas na BOVESPA. Quando possui um asterisco (*) após a sigla, significa que todas as informações referentes a esta ação estão em lote de 1000, que é o lote padrão.

ATIVO CIRCULANTE:
Um dos componentes do balanço patrimonial das empresas. O ativo circulante reflete a soma de todos os ativos de uma empresa que podem, no curto prazo (até 365 dias), ser convertidos em liquidez, ou seja, vendidos de forma a aumentar o caixa da empresa. Em geral, o ativo circulante inclui contas como disponibilidades, créditos, estoques, etc.Contabilmente, somente ser incluídos no ativo circulante de uma empresa os bens e direitos que a empresa deve realizar em um prazo inferior a 365 dias da data do último exercício social.


ATIVO IMOBILIZADO:
Um dos componentes do balanço patrimonial das empresas. O ativo imobilizado é composto da soma dos bens tangíveis utilizados nas atividades operacionais da empresa e que não devem ser convertidos em dinheiro, ou consumidos no curso das atividades da empresa (ex. imóveis, maquinário, equipamento, terrenos etc.).


ATIVO PERMANENTE:
Um dos componentes do balanço patrimonial das empresas. O ativo permanente reflete a soma dos ativos imobilizados (imóveis, maquinário etc.) e dos investimentos de longo prazo (participações em empresas coligadas etc.) de uma empresa.

BALANCETE:
Balanço parcial da situação econômica e do patrimônio de uma empresa, que se refere a um período específico do exercício social da empresa. Ao contrário do balanço patrimonial, que é divulgado com periodicidade específica, o balancete pode ser publicado sempre que necessário.

BALANÇO PATRIMONIAL:
Demonstração financeira que detalha e quantifica os ativos, passivos e patrimônio de uma empresa. Em termos de unidades monetárias, o balanço mostra o que a empresa possui (ativos), o quanto deve (passivos), o quanto seus acionistas já investiram na empresa (capital) e o quanto ganhou ou perdeu desde sua abertura (reserva de resultados). O balanço apresenta estas informações em uma determinada data, como último dia de um trimestre, semestre ou ano.

CAPITAL:É a soma de todos os recursos, bens e valores, mobilizados para a constituição de uma empresa.

CAPITAL DE GIRO:
Termo que se refere ao capital (próprio ou de terceiros) utilizado pela empresa para o financiamento da sua produção, como, por exemplo, o dinheiro usado para pagar fornecedores. Os recursos de terceiros são, em geral, levantados junto a bancos comerciais através de operações como desconto de duplicata, por exemplo.

CAPITAL SOCIAL:
O capital social de uma empresa reflete a parcela de recursos financeiros colocada na empresa pelos seus acionistas. A soma do capital social integralizado de uma empresa, juntamente com as reservas de capital, as de reavaliação e de lucro, assim como o lucro ou prejuízo acumulados no período, forma o patrimônio líquido de uma empresa.

CUSTO FIXO:
Custos que não variam de acordo com o volume de produção, e em geral são contratuais, como é o caso, por exemplo, dos gastos com aluguel.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES PATRIMONIAIS:
Uma das demonstrações financeiras de uma empresa, essa demonstração busca identificar mudanças (tanto na composição quanto no montante) ocorridas no Patrimônio Líquido de uma empresa em um determinado período de tempo.

DEMONSTRAÇÃO DE ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS:
Uma das demonstrações financeiras de uma empresa, o DOAR ilustra as fontes (origens) e a forma com que os recursos obtidos pela empresa no curso de suas atividades foram aplicados (investidos) em um determinado período de tempo.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS:
Termo que define uma série de relatórios que categorizam e quantificam as principais contas de uma empresa. Dentre as demonstrações financeiras mais utilizadas estão o balanço patrimonial, a demonstração de resultado, a demonstração das origens e aplicações de recursos, e as alterações do patrimônio líquido, além das notas explicativas que acompanham as demonstrações acima.

DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS:
Demonstração financeira que detalha e quantifica as receitas e despesas de uma empresa. Em termos de unidades monetárias, o demonstrativo de resultados mostra o que a empresa recebe, o quanto gasta e o resultado de suas operações. O demonstrativo de resultados apresenta estas informações em um determinado intervalo de tempo, sendo que as empresas listadas são obrigadas a publicar demonstrativos trimestrais e anuais.

DEPRECIAÇÃO:
Termo usado para definir um débito que tem como objetivo reduzir o valor contábil de um determinado ativo. Este lançamento busca representar contabilmente a perda de valor de algum ativo em decorrência do uso, da ação do tempo, da obsolescência tecnológica ou redução no preço de mercado. Por ser um lançamento contábil, a depreciação não tem efeito direto no caixa da empresa.

DESCONTO DE DUPLICATA:
Modalidade de financiamento em que a instituição financeira faz um adiantamento para a empresa com base nos recursos que a mesma têm a receber de suas vendas a prazo. A principal vantagem desse tipo de financiamento é que a sua empresa pode conceder crédito aos seus clientes, enquanto, através do desconto, recebe fundos para suprir suas necessidades de caixa. As operações de desconto podem envolver cheques, promissórias ou outros títulos a receber. A liquidação do financiamento se dá com o pagamento dos títulos.

DESPESA FINANCEIRA BRUTA:
Soma das despesas de juros referentes a todas as obrigações financeiras de uma empresa, sejam elas de curto ou longo prazo. Entre as obrigações financeiras de uma empresa podemos citar juros de debêntures, de empréstimos, etc.

DESPESA FINANCEIRA LÍQUIDA:
Soma das despesas de juros referentes a todas as obrigações financeiras de uma empresa, sejam elas de curto ou longo prazo, descontando-se deste montante qualquer receita de juros que a empresa venha a ter com suas aplicações financeiras.

DESPESAS OPERACIONAIS:
Soma de todas os custos e despesas incorridos pela empresa no curso de suas atividades. Entre as despesas operacionais mais comuns estão as despesas com pessoal, as despesas com vendas, e as despesas administrativas. No Brasil, as despesas financeiras também estão incluídas entre as despesas operacionais, o que não ocorre na maioria dos demais países, onde elas estão abaixo da linha de resultado operacional.

DISPONIBILIDADES:
Conta de ativo no balanço patrimonial de uma empresa, que engloba a soma de todos os instrumentos e investimentos de liquidez quase imediata e risco mínimo, que, por terem este perfil, podem ser considerados como papel moeda.

DIVIDENDOS:
Pagamento efetuado pela empresa aos seus acionistas através da distribuição de parte do lucro líquido da empresa, subdividido de acordo com as diferentes classes de ação. O montante, a ser pago em dinheiro e de forma proporcional à quantidade de ações possuídas, deve ser decidido pelo Conselho Administrativo da empresa e, em geral, é pago anualmente, semestralmente ou trimestralmente. Pela Lei das S.A., deverá ser distribuído um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido apurado em cada exercício.

ENDIVIDAMENTO DE LONGO PRAZO:
Indicador usado em análise financeira, que serve para entender a estrutura de capital de uma empresa. O indicador é calculado como sendo a porcentagem do capital investido da empresa composta por fundos de longo prazo provenientes de terceiros. O capital investido em uma empresa é definido como a soma das suas obrigações de longo prazo com terceiros (dívida de longo prazo) e do capital investido pelos seus acionistas (patrimônio líquido).

ENDIVIDAMENTO SOBRE PATRIMÔNIO:
Indicador usado em análise financeira, que expressa a relação entre o capital da empresa contribuído por terceiros e aquele contribuído por seus acionistas. Um indicador baixo significa que a empresa pode ter mais flexibilidade para levantar empréstimos com terceiros, e vice-versa. O endividamento sobre patrimônio de uma empresa é determinado como sendo o resultado da divisão da dívida líquida da empresa pelo seu patrimônio líquido.

ENDIVIDAMENTO TOTAL:
Indicador financeiro de estrutura de capital, que expressa a relação entre a dívida total da empresa em relação ao capital investido na empresa. O capital investido é definido como a soma da dívida de longo prazo e o patrimônio líquido da empresa.


ESTRUTURA DE CAPITAL:
Termo que denomina a forma de composição do capital de uma empresa e sua divisão entre capital de terceiros e capital próprio. Quanto maior a parcela de capital de terceiros na estrutura de capital de uma empresa, maior é o grau de alavancagem desta empresa, e vice-versa.

FLUXO DE CAIXA:
Termo usado para denominar o demonstrativo de origem e aplicação de recurso divulgado pelas empresas, e que tem periodicidade anual. Este demonstrativo ilustra as origens do aumento do caixa da empresa, assim como as formas como estes recursos foram aplicados.O termo também pode ser usado em referência a um indicador de análise financeira que, através de elementos do demonstrativo de resultado, estima qual é a geração de caixa da empresa. Neste caso, o fluxo de caixa da empresa é estimado como sendo o lucro líquido da empresa mais depreciação e amortização no mesmo período.

FLUXO DE CAIXA DISPONÍVEL:
Indicador de análise financeira que procura estimar a capacidade de geração de caixa de uma empresa. O indicador de fluxo de caixa disponível da empresa é definido como sendo o lucro líquido da empresa mais depreciação e amortização menos despesas de capital com ativos imobilizados e a variação do capital circulante da empresa.

FORNECEDOR:
Qualquer organização que forneça bens e serviços, sendo que o uso destes bens e serviços pode acontecer em qualquer estágio da produção. Podem ser incluídos como fornecedores os distribuidores, revendedores, bem com os indivíduos que suprem a empresa com materiais e componentes.


RETORNO SOBRE ATIVO:
Indicador de análise financeira que mede o lucro gerado pelo uso dos ativos da empresa e que varia muito, dependendo da indústria em que a empresa atua. Este indicador pode ser calculado como sendo o quociente entre o lucro líquido obtido pela empresa e seus ativos totais.

RETORNO SOBRE CAPITAL INVESTIDO:
Indicador de análise financeira que mede o retorno sobre o capital total investido na empresa (pelos acionistas e por terceiros). O capital investido é definido como a soma do patrimônio líquido (acionistas) e da dívida de longo prazo (de terceiros) da empresa.

RETORNO SOBRE PATRIMÔNIO:
Indicador de análise financeira que mede o retorno do capital investido pelos acionistas (patrimônio líquido). O indicador é calculado como sendo o quociente entre o lucro líquido da empresa e o seu patrimônio líquido.

GIRO DE ATIVOS:
Indicador de análise financeira que indica a eficiência com que a empresa usa seus ativos para gerar vendas. O indicador é calculado como sendo a divisão da receita líquida de vendas pelo ativo total da empresa. Quanto maior o índice, maior é a eficiência da empresa no uso de seus ativos.

GIRO DE CAIXA:
Indicador de análise financeira que indica o número de vezes por ano que o caixa de uma empresa gira. Este indicador é calculado como sendo a divisão entre as receitas da empresa e o seu capital circulante. Quanto maior o indicador, mais eficiente é a empresa na gestão do seu caixa e vice-versa.

GIRO DE ESTOQUE:
Um dos indicadores de atividade da empresa, que expressa com que velocidade a empresa é capaz de girar seus estoques durante um ano. O indicador é calculado como sendo o quociente entre o custo de mercadorias vendidas e o valor do estoque médio da empresa.
Vale lembrar que, para determinar o período médio dos estoques de uma empresa, basta apenas dividir o número 365 pelo giro de estoques. Em geral o melhor é que uma empresa goze de um giro alto de estoque, pois isto provavelmente significa maior volume de vendas.

INDICADORES:
Informações numéricas que servem para relacionar as entradas (matéria prima e recursos em geral) e saídas (produtos), assim como o desempenho dos processos de uma empresa.

INDICADORES DE ATIVIDADE:
Os indicadores de atividade são usados na análise financeira de uma empresa e servem para medir a rapidez com que várias contas são convertidas em vendas ou caixa. Entre os indicadores mais utilizados estão: giro de estoques, giro de caixa e período médio de cobrança.

INDICADORES DE ESTRUTURA DE CAPITAL:
Esses indicadores são usados em análise financeira e permitem analisar a posição de endividamento e capacidade de uma empresa em gerar caixa suficiente para o pagamento de juros e principal de suas dívidas. Entre os indicadores mais utilizados estão os indicadores de endividamento, de retenção de lucro, etc.

INDICADORES DE LIQUIDEZ:
Os indicadores de liquidez calculam a capacidade da empresa em gerar um fluxo de caixa suficiente para cobrir suas despesas de curto e longo prazo. Os principais indicadores de liquidez são capital circulante, índice de liquidez corrente, liquidez seca e liquidez geral.

INDICADORES DE RENTABILIDADE:
Usados na análise financeira de empresas, estes indicadores permitem avaliar os lucros da empresa em relação a um dado nível de vendas, de ativos e de capital investido. Dentre os indicadores mais usados estão: retorno sobre patrimônio líquido, retorno sobre ativos e retorno sobre vendas (ou margem líquida).

INVESTIMENTO:
Emprego da poupança em atividade produtiva, com o objetivo de auferir ganhos a médio ou longo prazo. É utilizado, também, para designar a aplicação de recursos em algum tipo de ativo financeiro.

IR - IMPOSTO SOBRE A RENDA:
É um imposto cobrado diretamente sobre a renda de pessoas físicas ou jurídicas. No caso das pessoas físicas, quanto maior a renda maior a taxa do imposto incidente. Para as empresas, ou pessoas jurídicas, o percentual do imposto de renda depende do tipo da empresa e do regime de tributação que ela está enquadrada.

IRPF - IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA:
Imposto devido pelas pessoas que tiveram durante o ano uma renda superior ao teto estabelecido pela Receita Federal. A declaração deve ser feita anualmente à Secretaria da Receita Federal através de formulário, telefone, disquete ou internet.

IRPJ - IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA:
Imposto devido por todas as empresas, de acordo com a receita auferida, respeitando o regime de tributação do imposto a que ela se enquadra (ex. Simples, lucro presumido ou lucro real).

IRRF - IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE:
É o imposto que é retido direto pela fonte pagadora. O imposto pode ser descontado diretamente do seu salário, da sua pensão alimentícia, sempre respeitando os limites de isenção do imposto estabelecidos por lei.

LIQUIDEZ:
No mercado financeiro o termo é usado para determinar a capacidade que um título tem de ser convertido em moeda. A liquidez absoluta só é conferida ao papel-moeda, de forma que todos os outros títulos tendo liquidez inferior, que varia conforme o tipo de investimento, prazo e a conjuntura econômica.Na análise das demonstrações financeiras de uma empresa é usado para definir a capacidade que esta empresa tem de gerar recursos que podem ser rapidamente transformados em papel moeda. Assim, a liquidez de uma empresa é função da sua disponibilidade de caixa, e dos títulos negociáveis e ativos circulantes que possui.

LIQUIDEZ CORRENTE:
Indicador usado na análise financeira de uma empresa, que determina o quanto esta empresa tem a receber no curto prazo em relação a cada unidade monetária que deve pagar no mesmo período. A determinação exata de um índice aceitável depende do setor onde a empresa atua. Quanto mais previsíveis forem os fluxos de caixa de uma empresa, menor será o índice de liquidez corrente exigido. O indicador é calculado como
sendo o quociente entre o ativo circulante e o passivo circulante da empresa.


LIQUIDEZ GERAL:
Indicador de análise financeira, utilizado para medir a liquidez de uma empresa. Ao contrário do indicador de liquidez corrente, que indica quanto uma empresa tem a receber em relação ao que deve no mesmo período, este indicador engloba também os ativos e passivos de longo prazo, ou seja, aqueles que serão realizados em um prazo superior a um ano. Este indicador é calculado como sendo o quociente entre a soma do ativo circulante mais o ativo de longo prazo pelo passivo circulante mais o passivo de longo prazo da empresa.


LIQUIDEZ SECA:
Assim como o indicador de liquidez corrente, o indicador de liquidez seca reflete a capacidade de uma empresa em cumprir com suas obrigações de curto prazo. A única diferença na fórmula de cálculo é que os estoques são excluídos dos ativos circulantes da empresa. A suposição básica é de que os estoques são ativos menos líquidos e, portanto, devem ser ignorados.

LUCRO LÍQUIDO:
Lucro disponível aos acionistas, ajustado para eventuais despesas ou receitas extraordinárias. É um dos principais itens do demonstrativo de resultados analisado pelos analistas.

MARGEM BRUTA:
Indicador usado na análise financeira de empresas, que expressa a relação entre o resultado bruto da empresa e sua receita líquida de vendas.A margem bruta indica a percentagem de cada R$1 de venda que restou após o pagamento do custo das mercadorias e pode ser calculada como sendo o quociente entre o resultado bruto e a receita líquida de vendas da empresa.

NOTAS EXPLICATIVAS:
Comentário incluído nas demonstrações financeiras de uma empresa, que visa explicar mais detalhadamente as atividades operacionais e a situação contábil da empresa.

PASSIVO CIRCULANTE:
Soma de todos os passivos de uma empresa cujo vencimento é inferior a um ano. Em geral inclui contas como fornecedores, dívida de curto prazo, imposto a pagar etc.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO:
Um dos componentes do balanço patrimonial de uma empresa, o patrimônio líquido ou valor patrimonial de uma empresa reflete a soma do capital social realizado, reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucro e lucro ou prejuízo acumulados período. O total de ativos de uma empresa equivale à soma de todos os seus passivos mais seu patrimônio líquido.

PONTO DE EQUILÍBRIO:
Termo usado para determinar o nível de vendas necessário para que uma empresa consiga cobrir todos seus custos fixos e variáveis. Na análise de investimentos, reflete o momento exato em que os benefícios igualam os custos acumulados, gerando fluxo de caixa positivo em relação ao investimento efetuado.


PROVISÃO (OU RESERVA) PARA PERDAS:
Conta de ativo no balanço de instituições financeiras que expressa todos as provisões feitas pela instituição para potenciais perdas com as suas operações de crédito.A relação entre a provisão para perdas e o total de créditos duvidosos da instituição indica o grau de conservadorismo na sua política de cessão de créditos.

RECURSOS DE TERCEIROS:
1. Gestão de Recursos. Termo bastante usado pelos administradores de recursos para denominar os valores de propriedade de outros indivíduos ou outras instituições. As receitas com a administração de recursos de terceiros são uma parte importante das receitas de serviços dos bancos.2. Balanço Patrimonial. No que refere ao balanço patrimonial de uma empresa o termo pode ser empregado para denominar as dívidas da empresa, ou seja, os recursos que foram levantados sem a ajuda dos acionistas.

RENTABILIDADE:
Termo usado para expressar a valorização (ou desvalorização) de um determinado investimento em termos percentuais, alguns analistas usam o termo retorno ao invés de rentabilidade.Desta forma, um indivíduo tenha feito um investimento de R$10 que após um mês vale R$11 registrou uma rentabilidade de 10%. A fórmula de cálculo da rentabilidade é a seguinte:
Rentabilidade = ((Preço fim/Preço início)-1)*100, ondePreço fim: é o preço do ativo financeiro no final do período de cálculo da rentabilidade;Preço início: é o preço do ativo financeiro no momento da aplicação.


RESULTADO BRUTO:
Indicador que faz parte do demonstrativo de resultado de uma empresa, e que é determinado como sendo o lucro obtido pela empresa depois de se deduzir da receita líquida de vendas o custo de mercadorias vendidas. No caso dos bancos também pode se referir ao resultado bruto de intermediação financeira.

RESULTADO OPERACIONAL:
Indicador que faz parte do demonstrativo de resultado de uma empresa, e que é determinado como sendo o lucro obtido pela empresa depois de se deduzir da receita líquida de vendas o custo de mercadoria vendida, as despesas de pessoal, as despesas administrativas, as despesas financeiras e outras despesas operacionais.Trata-se de um conceito mais utilizado para empresas não financeiras. Em alguns países o resultado operacional é calculado antes das despesas financeiras, mas no Brasil como herança da época hiper-inflacionária, em que a maioria dos itens do demonstrativo de resultado era corrigida monetariamente, estas despesas são incluídas no resultado operacional.