Bem Vindo

O Objetivo deste Blog é Visualizar e discutir o Tema de Estrutura e Análise de Balanços.

“Indicadores financeiros x Indicadores não-financeiros: a sua importância para a tomada de decisão.”

O principal instrumento utilizado para análise da situação econômico-financeira de uma empresa é o índice, ou seja, o resultado da comparação entre grandezas. Os índices financeiros estabelecem a relação entre contas ou grupo de contas das Demonstrações Contábeis, visando evidenciar determinado aspecto da situação econômico-financeira de uma empresa. Os índices servem como termômetro na avaliação da saúde financeira da empresa.

Indicadores não-financeiros: Trata-se de uma metodologia de mensuração do desempenho empresarial, base para o planejamento e execução da estratégia. Essa metodologia tem atingido ótimos resultados e grau de satisfação em todo o mundo. foi desenvolvido para solucionar a grande insatisfação dos executivos em seus sistemas de avaliação do desempenho e relatórios gerenciais, que quase em sua totalidade não possuem indicadores não-financeiros, impossibilitando uma avaliação efetiva da empresa. Somente com dados financeiros não é possível, por exemplo, avaliar se a empresa está diminuindo a satisfação do consumidor ou executando bem outros pontos estratégicos, que no longo prazo afetarão os indicadores financeiros.

A tomada de decisão em uma empresa consiste na escolha da melhor opção, que se traduz numa ação de alocação de recursos, o ideal é chegar a um resultado esperado com maior eficiência e eficácia, com menor desperdício de recursos, como tempo ou dinheiro possível. Para facilitar, auxiliar a tomada de decisão é preciso usar índices financeiros e não-financeiros.
Embora sejam dado numérico estático, o índice não deve ser considerado isoladamente, mas sob o aspecto dinâmico e dentro de um contexto mais amplo, onde outros indicadores e variáveis devem ser conjugadamente ponderados.

Estrutura e Analise de Balanços

História

• 1895 - o Conselho Executivo da Associação de Bancos de Nova Iorque recomendou a seus membros solicitar balanços aos tomadores de empréstimos.
• 1900 - surge os primeiros formulários de proposta de créditos que incluía espaço para balanço.
• 1919 - Alexander Wall, considerado o pai da análise de balanços, desenvolveu um modelo de análises de índices.
• 1925 - Stephen Gilman propôs a análise horizontal.
• 1931 - A empresa Dun & Bradstreet passou a elabolar e divulgar índices padrão para diversos ramos
• Década de 30 - surgiu na Du Pont um modelo de análise de rentabilidade (ROI - Return on Investiment) que decompunha o retorno em margem e giro.
No Brasil
• 1932 - Ensaio sobre análise de balanços, de João Luiz dos Santos.
• 1941 - A obra “Análise econômica e financeira do capital das empresas”, de Frederico Herrmann Júnior, abordar o assunto em bases mais modernas.
• 1949 - Estrutura e análise de balanços, de Francisco D’Áuria.
• Década de 70: criação da SERASA, empresa que passou a operar como central de Análise de Balanço de bancos comerciais.

O QUE É?

1) “A Análise de Balanço objetiva extrair informações das Demonstrações Financeiras para a tomada de decisão”.

2) “É a arte de extrair relações úteis para o objetivo econômico que se tem em mente, dos relatórios contábeis e de suas extensões de detalhamento” (Airto Ferronato).

3) “Consiste em comparar valores de determinadas operações e períodos de modo que se possa ter uma visão do passado, a fim de projetar e programar o futuro” (Manual de procedimentos para micro empresas – Sebrae)

Importancia e Metodologia da Análise Contabil

Assim como um medicamento para ser eficaz precisa ser prescrito pelo médico, também as decisões empresariais de maior relevo requerem a assistência técnica de um especialista.
A orientação para investir, para que a prosperidade seja conseguida é, sem dúvida, a principal e mais significativa função do Contador posto que este é o cientista dos empreendimentos.

Não consegue, todavia, o profissional emitir opinião válida sem que a mesma deflua de um estudo das informações contábeis.
Uma análise, seja de que fenômeno for, necessita de método competente para que possa produzir conclusões apoiadas na verdade.

Existem situações ideais a serem tomadas como parâmetros, ou seja, um tipo de relação ideal competente para evidenciar se os procedimentos patrimoniais estão sendo corretamente seguidos em busca da eficácia.
Essas se espelham em modelos ou construções que indicam o que deve ser perseguido como meta.

Ao Contador cabe construir os modelos ditos “quantitativos” ou adaptáveis
a cada caso, partindo de “qualitativos” que são ditados pela ciência.
Ou ainda, a teoria mostra a realidade a ser atingida e a prática deve preocupar-se em convertê-la em algo factível.

Podemos produzir modelos para corrigir falha já conhecida, encontrar alternativa de decisões administrativas a serem tomadas, realizar investimentos, obter financiamentos, realizar transformações societárias, regular a produção, dilatar a empresa, em suma, para muitos propósitos.
Nenhum modelo, todavia, pode alcançar seu escopo sem que seja construído através de uma análise competente de “relações lógicas” e sem que tenha como objetivo a ótica da “eficácia”.

Se não se conhecem as razões que alicerçam a existência de um fato não se podem construir modelos válidos e nem analisar as razões referidas se não se parte de raciocínios lógicos fundamentais, especialmente os que possuem compromissos com a “essência”.

Como lecionou Hegel, “A referência a si mesma na essência é a forma da identidade, da reflexão em si” e só a identidade entre “necessidade” e “meio patrimonial” (que são essências) pode ensejar a eficácia, meta primordial da finalidade do estudo da Contabilidade.

Embora a referência do emérito filósofo possa parecer restrita a algo pessoal, no sentido essencial geral, não é restritiva se relativamente e por analogia considerarmos a essência das coisas de forma holística e sob a ótica do objetivo.
Não se podem dissociar, para efeito analítico em Contabilidade, o que é necessário (como falta de riqueza para conseguir propósitos) daquilo que é apto para suprir a necessidade (riqueza patrimonial apta a ensejar a consecução do objetivo), sob pena de se perder a identidade do examinado.

Ou seja, a identidade da essência está na relação que entre ela mesma se
faz a partir dos elementos de que se constitui.
A análise contábil requer a evocação originária ou geratriz do próprio patrimônio e que é a necessidade, para entendimento sobre o analisado, como já evocava Giovanni Rossi na segunda metade do século XIX (obra L´ente economico-amministrativo).
Tais reflexões, embora filosóficas, são determinantes na escolha da
metodologia na prática.

A ciência, o modelo científico, partindo do essencial, somando-se aos demais aspectos (dimensional e ambiental), completa o caminho conveniente ao curso do pensamento aplicado ao analítico.
Quando se busca um modelo em Contabilidade deve-se deixar orientar por uma série de condições, dimanadas das fundamentais, mas que ditam a estrutura de qualquer fenômeno do patrimônio.

Tais diretivas se posicionam na doutrina neopatrimonialista a partir das denominadas relações lógicas e que são: essenciais, dimensionais e ambientais.
Todas as referidas influem sobre os fenômenos da riqueza das células sociais e nas funções do patrimônio, em forma sistemática.

Ou seja, necessário para analisar é considerar a gênese, a natureza, as medidas, as influências internas e externas que promovem o fenômeno patrimonial, tomando como paradigma a eficácia dimanada das funções sistemáticas dos meios patrimoniais.
Tudo isso de forma “holística”, ou ainda, observando o procedimento da riqueza do empreendimento em conjunto com as forças que sobre o patrimônio influem para transformá-lo. O racional é um estudo a partir de relações e ótica de sistemas, estes inseridos em universos.

Necessário ainda se faz ter em conta que todas as funções ou utilidades da riqueza vivem em interdependência, em concomitância, seguindo rumos comuns, recebendo ações que provocam movimentos.A época atual exige exames integrados, analíticos, mas, também sintéticos, competentes para abranger a tão ágil mudança dos fatores que influem sobre a vida dos negócios.

Não se pode chegar a uma síntese confiável se não se parte de uma análise abrangente, considerando todas as relações lógicas que geram o fenômeno patrimonial, tendo em mira a interação e a natureza funcional que existe em tudo o que acontece com a riqueza dos empreendimentos humanos.

Contador a Imagem e a Marca

A sustentação e a afirmação da Imagem e da Marca de uma Empresa de Serviços Contábeis é um tema que realmente merece estudos e pesquisas de todos, apesar da pouca literatura que existe sobre ele.
A maneira como sua empresa se apresenta no mercado de trabalho, pode terminar seu futuro. Pequenos detalhes podem ser definitivos. Valorize, pois, as características de suas aptidões e do seu conceito de trabalho; enfrente tudo com ética e profissionalismo.
Recentemente, no Brasil, foi alterada a Lei da Propriedade Industrial e da Proteção à Marca. Sabemos que as Imagens e as Marcas desenvolvem bons relacionamentos com os clientes que terceirizam serviços de contabilidade. Elas servem, também, para transmitir ao destinatário segurança e tranquilidade, pois a simples visão da Marca projeta imediatamente uma consistência do trabalho contratado.
Quando alguns profissionais iniciam suas atividades lutam para encontrar uma empresa que possa lhes dar segurança e que possuam uma Imagem que os identifique no mercado de trabalho. Na realidade, buscam uma janela para se comunicarem.
Nos últimos anos do século passado, afirmava-se que os caminhos do sucesso das Empresas Prestadoras de Serviços Contábeis eram a qualidade do trabalho, a competitividade e a organização; agora já temos que acrescentar o conhecimento, e sua velocidade da aplicação. Por outro lado, sempre que o mercado ficar mais competitivo, as empresas deverão identificar seus pontos fracos.
Alan Greenspan, presidente da Federal Reserve dos Estados Unidos, em palestra proferida no dia 06 de março de 2000, em Massachusetts, disse:
“Antigamente, bastava completar o segundo grau para que o trabalhador médio se considerasse equipado de conhecimentos que lhe seriam suficientes por toda a vida. Isso hoje já não acontece mais. Faculdade está sendo inundada por trabalhadores que voltam à escola em busca de novos conhecimentos”.
É por isso que as Empresas de Serviços Contábeis sempre realizam treinamentos e qualificações de seus sócios e auxiliares para obter bons resultados e atender às expectativas de seus clientes. Contudo, essa Imagem raramente é transmitida para o mercado.
Todos nós conhecemos profissionais qualificados e competentes, alguns até com cursos de mestrado e doutorado, e que, no entanto, não conseguiram obter sucesso no mercado de trabalho em Empresas de Serviços Contábeis. Quase sempre a contratação de novos clientes acontece por indicação deles próprios. Ora, isso é afirmação da Imagem, modesta, mas verdadeira.
Philip Kotler e Howard Barich, autoridades mundiais em marketing, dizem que “somente uma abordagem sistemática pode produzir informações úteis e precisas e que uma empresa poderá traduzir em ações corretas.”
Estamos agora num novo século, onde os fatores tecnológicos se multiplicam e produzem mudanças substanciais, tanto na maneira de realizar e vender, como na de entregar os serviços realizados. Mas ainda assim não vemos nenhum movimento no mercado que indique quaisquer investimentos em marketing, ou confirmação e divulgação da Imagem ou da Marca de uma Empresa de Serviços Contábeis.

O atual Código de Ética da Classe Contábil ainda guarda alguns resquícios do primeiro, aprovado e publicado em 1950, onde não se previa qualquer tipo de divulgação ou propaganda. Hoje, no entanto, precisamos transmitir à sociedade empresarial do nosso Estado, da nossa cidade, provas do conhecimento, do trabalho que executamos e das muitas dificuldades que o governo e sua burocracia nos repassam.
Mas qualquer serviço de publicidade ou propaganda proposto por Empresas de Prestação de Serviços Contábeis, deverá ser feito com muita seriedade e com objetivos bem determinados, numa ação de médio prazo, com a finalidade de mostrar essas empresas para o mercado. Também será necessário que os nossos dirigentes de classe tenham a noção muito clara de que, nos anos 50 as nossas cidades eram ainda pequenas, a sua população era muito menor. Tudo girava nos bairros e as pessoas tinham melhores relacionamentos individuais.
Atualmente a sociedade é mais exigente e requer mais qualidade. Com o surgimento das grandes cidades, o país que ultrapassa os 170 milhões de habitantes, já tem aproximadamente 60.000 Empresas Contábeis disputando o mercado. É fundamental, pois, a divulgação e a expansão da Imagem e da Marca. Essa divulgação do trabalho individual de qualidade, ajudará a elevar a Imagem de todo segmento. E a Marca será a forma mais legítima de comunicação, tanto das empresas como do profissional com seus clientes.
É certo que toda Empresa Contábil que produz serviços de qualidade, conseguirá fugir do consumo rápido e se transformará em referência número um no mercado de trabalho.
O que uma empresa deve fazer para conquistar novos clientes ?
Essa é uma bela pergunta que ouvimos muitas vezes. Certa vez estava eu participando de um painel, numa grande faculdade, numa bela capital brasileira nordestina, quando se aproximou de mim um profissional e me disse:
- Sou Contador há 20 anos, tenho 47 e trabalho numa cidade de porte médio, durante 15 anos fui gerente do maior banco da cidade; hoje sou presidente da maior Associação Esportiva da mesma. Minha filha foi rainha da cidade, meu filho joga futebol no principal time de futebol de salão do município e minha esposa é do lar. Aposentei-me e abri já há três anos um Escritório de Contabilidade com minha esposa, formada em Contabilidade, mas que nunca tinha trabalhado no ramo. E nós não conseguimos clientes, o que faço ?
Respondi rápido, fazendo-lhe uma pergunta:
- O que você está fazendo para conseguir novos clientes ?
Ele me olhou sério e respondeu:
- Nada.
Aí está. Devemos saber que o mercado de trabalho deve ser conquistado paulatinamente, investindo na Imagem e na Marca
De nada adianta ter sucesso em outras atividades, nem seu, nem de sua família. É necessário que a sociedade empresarial da sua cidade ou do seu bairro conheçam sua capacidade profissional e confiem no trabalho do Contador. No fundo existe parceria. E a parceria tem que ser igual. O Contador quer um novo cliente e o cliente quer um bom Contador.

Até 1990, tinhamos uma Empresa de Contabilidade. Estava situada numa avenida de grande movimento em Porto Alegre. Hoje estamos numa rua de pouco movimento de veículos e pessoas. Ainda velhos amigos nos perguntam se estamos funcionando no endereço anterior.
Portanto, a divulgação da Imagem e da Marca é uma forma muito positiva de se vender um bom produto, de engrandecer e afirmar a potencialidade de uma empresa e de uma profissão. Seguramente os próximos anos serão de grandes mudanças. Todos, pois, devemos estar preparados para os novos serviços que estão sendo criados e projetados pelos órgãos governamentais.
Quem entrou neste século com a mentalidade de 1980 ou 90, certamente está fora do mercado, porque uma atividade profissional de serviços deverá afirmar-se pela força de seus componentes e pela pujança das suas entidades. Temos a certeza de que algumas Entidades de Classe Contábil, deverá rever suas atividades e, principalmente, seus conceitos. Em nosso mercado de trabalho não adianta prometer: temos que fazer.
Não podemos cruzar os braços, temos que buscar soluções eficazes, devemos ter coragem de dizer não as respostas conhecidas e ampliar nossas limitações, pois entre Contadores e Técnicos em Contabilidade, poderemos transformar o impossível em apenas difícil. Por outro lado, não devemos esperar que o mercado nos oportunize o sucesso. Temos que fazer tudo bem feito, divulgar nosso trabalho para alcançar o desejado triunfo.
Jaime Troiano, Consultor de Marcas, Engenheiro Químico pela Faculdade de Engenharia Industrial de São Paulo, disse:
“Marca não é somente um símbolo ou uma forma de identificação. Marcas ocupam espaço na vida dos consumidores. São elas que dão sentido às escolhas e são tratadas pelo consumidor como se fossem outras pessoas em suas vidas”.
Porque esse tema é um desafio, não nos atravemos enfrentá-lo sozinho. Convidamos a todos amigos e colegas de profissão que atuam no mercado de trabalho das Empresas de Serviços Contábeis, para nos ajudarem a enfrentar e vencer este mito. Segundo disse com razão o Dr. Carlos Henrique Froes, Professor da Escola de Magistratura do Rio de Janeiro, num Seminário da ABA (Associação Brasileira de Anunciantes): “Um produto sem marca é como uma pessoa sem rosto”.


IVAN CARLOS GATTI
CONTADOR CRC/RS 12.429

Analise de Balanço - Prosegur Brasil S.A
















Analise Economica

A situação econômica da Prosegur está satisfatória. De 2006 para 2007 o lucro líquido teve um aumento de mais de 1.000 %, passando de 4,6 milhões de reais para 59,8 milhões. Com isso, todos os indicadores de rentabilidade apresentaram um bom resultado. A margem de lucro de 7% indica que para cada 100 reais vendidos a empresa ganha 7 reais. A rentabilidade do PL, com índice de 26/%, indica que, mantido esse ritmo, em 4 anos a empresa conseguiria recuperar o capital investimento pelos proprietários. O giro do ativo revela que a empresa que com o volume de operações atual, a empresa consegue renovar seus ativos duas vezes ao ano.
Vale observar que a empresa acumulava prejuízos de exercícios anteriores e a nos dois últimos anos consegue retornar a ter lucro.

Analise Financeira

A Prosegur S.A. apresenta uma boa situação financeira. Os indicadores de liquidez revelam que a empresa tem capacidade de pagar suas dívidas tanto no curto quanto no longo prazo. A liquidez corrente (um ano) indica que a empresa possui R$ 1,68 para cada real de dívida de curto prazo. No ativo circulante, chama a atenção a “Conta a receber de Clientes” que representa 66% desse grupo. Por ser uma empresa prestadora de serviços, não existe dependência dos estoques. Em relação ao ano anterior, verifica-se que os indicadores de liquidez tiveram uma ligeira melhora.
Os indicadores de endividamento também melhoraram em relação ao ano anterior. No final de 2007, a empresa tinha 44% de seu ativo comprometido com terceiros. A qualidade da dívida indica que 60% do endividamento está concentrado no curto prazo. Pode-se dizer ainda, que o capital de terceiros está garantido, uma vez que para cada real colocado por terceiros, os proprietários colocam 1,26 reais.

Questões interessantes

QUESTIONÁRIO SOBRE ANÁLISE DE BALANÇOS

1) O que é análise de balanços?
Análise de Balanço é o estudo da situação de uma parte, de um sistema de partes ou do todo patrimonial de uma empresa ou de uma instituição sem fim lucrativo, mediante a decomposição de elementos e levantamentos de dados contábeis”.

2) Qual a diferença entre dado e informação?
DADO: uma seqüência de símbolos quantificados ou quantificáveis. O Balanço Patrimonial, por exemplo, é um conjunto de dados.
INFORMAÇÃO: é uma abstração informal que representa algo significativo para alguém. Exemplo: “a empresa está muito endividada”.


3) Qual o papel do parecer da auditoria?
O parecer dos auditores independentes serve exclusivamente para orientar os acionistas e o mercado quanto à exatidão dos dados e elementos oferecidos pelos administradores;
A função principal da Auditoria Contábil é de manifestar uma opinião sobre as Demonstrações Contábeis de uma entidade, envolvendo todos os critérios adotados para sua elaboração, bem como todos os processos de registros e controles desenvolvidos internamente.
Obrigatório para as companhias abertas. Os auditores são contadores
que, sem manter vínculo empregatício, são contratados para emitir
opiniões sobre a correção e veracidade das demonstrações financeiras

4) Que relação se pode estabelecer entre a Contabilidade e a Análise de Balanços?
“Conceito de Contabilidade:É a ciência que estuda e pratica, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a composição do patrimônio, nas suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial”.
A contabilidade, ao longo dos tempos, tem evoluído como ciência patrimonialista capaz de fornecer informações úteis aos diferentes tipos usuários, no que diz respeito à abrangência da atuação das entidades, quanto à relação entre financiamentos, investimentos e gestão patrimonial, levando em conta a análise de balanços, transformando dados em informações para auxiliar a tomada de decisão.

5) Relacione os principais usuários da Análise de Balanços.
Um dos elementos mais importantes na tomada de decisões relacionadas a uma empresa é a análise das suas demonstrações financeiras.
A política financeira de uma empresa tem reflexo nas demonstrações financeiras e é através da sua análise que se podem conhecer os seus objetivos. A análise de balanços permite uma visão da estratégia e dos planos da empresa analisada; permite estimar o seu futuro, suas limitações e suas potencialidades.
- Fornecedores: conhecer a capacidade de pagamento de seus clientes (Liquidez).
- Clientes: o comprador analisa a situação do fornecedor ( não possui o mesmo porte). Planos de expansão, necessita de fornecedores (capacidade de investimentos)
- Bancos Comerciais: situação atual e futura do cliente. Grau de endividamento
- Bancos de Investimentos: investimentos de longo prazo. Lucratividade
- Corretoras de Valores e Público Investidor: Rentabilidade
- Concorrentes: fator de sucesso ou de fracasso da empresa no mercado
- Dirigentes: instrumento para tomada de decisão, formulação de estratégia
- Governo: concorrência, desempenho setorial.


6) Quais as etapas básicas do processo de análise de balanços?
Escolha Dos Indicadores; Comparação Com Padrões; Diagnóstico Conclusões, Tomada De Decisão


7) O que é padronização? Qual a finalidade?
É um índice/padrão usado na contabilidade para fim de comparação dos índices apresentados na empresa, é realizar uma crítica às contas das demonstrações financeiras, bem como transcrevê-las para um modelo previamente definido.

8) As notas explicativas são importantes para a Análise de Balanços? Por quê?
São dados e informações que ora complementam as demonstrações financeiras; taxas de juros, vencimentos e garantias de obrigações, critérios contábeis (avaliação de estoques, depreciações, provisões) Garantias prestadas a terceiros, espécies de ações do capital social, eventos relevante subsequentes à data do balanço. Auxiliam a fazer avaliação mais ampla da empresa.

9) O que são os índices-padrão?
O principal instrumento utilizado para análise da situação econômico-financeira de uma empresa é o índice, ou seja, o resultado da comparação entre grandezas.
Os índices estabelecem a relação entre contas ou grupo de contas das Demonstrações Contábeis, visando evidenciar determinado aspecto da situação econômico-financeira de uma empresa. Os índices servem como termômetro na avaliação da saúde financeira da empresa.
Embora seja um dado numérico estático, o índice não deve ser considerado isoladamente, mas sob o aspecto dinâmico e dentro de um contexto mais amplo, onde outros indicadores e variáveis devem ser conjugadamente ponderados.

10) Hoje em dia, uma análise de balanços deve ser vista de maneira sistêmica, considerando todos os elementos do ambiente, formais e informais. Assim, além dos demonstrativos financeiros, o que mais deve ser levado em conta para se obter um completo diagnóstico sobre uma empresa?
Deve- se levar me conta o Balanced Scorecard: painel de indicadores estratégicos. Método de avaliar o desempenho de uma empresa por meio de quatro perspectivas: (1) financeira, (2) processos internos, (3) clientes e (4) aprendizagem e crescimento. Além da análise do mercado.


11) O que mostra a análise vertical?
Avaliar quantitativa e qualitativamente os novos recursos injetados na empresa e a forma como foram aplicados.
A análise vertical facilita a avaliação da estrutura do Ativo e do Passivo bem como a participação de cada item da Demonstração de Resultado na formação do lucro ou prejuízo.
O cálculo do percentual de participação relativa dos itens do Ativo e do Passivo é feito dividindo-se o valor de cada item pelo valor total do Ativo ou do Passivo. Para a participação relativa dos itens da Demonstração de resultado o cálculo é feito dividindo-se cada item pelo valor da Receita Líquida, pois esta é considerada como base. (Ex. no final)
Outras constatações podem ser extraídas, mas a utilidade aumenta sensivelmente se a análise vertical for utilizada conjuntamente com a análise horizontal.
A análise horizontal tem a finalidade de evidenciar a evolução dos itens das demonstrações contábeis, por meio dos períodos. Calculam-se os números-índices estabelecendo o exercício mais antigo como índice-base 100. Podem ser calculados, também, aumentos anuais.
As técnicas utilizadas em análise horizontal apresentam algumas limitações:
a) quando o valor do item correspondente no exercício-base for nulo, número-índice não pode ser calculado pela forma proposta, pois os números são divisíveis pelo número zero. Nesses casos, podem ser analisadas variações em valores absolutos;
b) quando o exercício-base apresenta um número negativo e no exercício seguinte o número fica positivo ( e vice-versa), matematicamente, é calculável, mas o resultado deve ser tratado com bastante cuidado, para não ocorrerem interpretações equivocadas da evolução.

12) O que mostra a análise horizontal?
Apreciar a evolução dos componentes patrimoniais ou de resultado, numa determinada série histórica de exercícios e fazer análise prospectiva; avaliar as perspectivas econômicas e financeiras da empresa, considerando-se, inclusive, os efeitos da inflação.

13) O que mostra a análise por quocientes?
Análise através de Índices - comparação com índice-padrão, objetivando o seu desempenho.
A técnica de análise por meio de índices consiste em relacionar contas e grupos de contas para extrair conclusões sobre tendências e situação econômico-financeira da empresa.
O analista pode trabalhar com índices ou percentual.
A classificação dos índices pela empresa pode ser como ótimo, bom, satisfatório ou deficiente, ao compará-los com os índices de outras empresas do mesmo ramo ou porte.. Esta comparação é possível através das publicações em revistas especializadas.


14) Comente: “empresas do mesmo ramo apresentam demonstrações com semelhante estrutura”.
Os demonstrativos contábeis seguem princípios, normas e padrões, pré-estabelecidos, conseqüentemente, as empresas do mesmo ramo irão apresentar balancetes, balanços, demonstrados com estruturas parecidas.

15) Diferencie: Capital Próprio, Capital de Terceiros, Capital Circulante Líquido e Capital Social.
Capital Próprio - Abrange o capital inicial e suas variações.
Capital de Terceiros - Este capital corresponde aos investimentos feitos na empresa com recursos provenientes de terceiros.
Capital circulante líquido (ccl) é o quanto a empresa realmente tem de dinheiro disponível a curto prazo (geralmente 1 ano). Assim, se subtrai do ativo circulante ( as entradas da empresa, como o que tem disponível no caixa e no banco, além de materiais) o passivo circulante ( as dívidas que a empresa tem no período, como fornecedores, impostos, etc.). A fórmula é então:
CCL= Ativo Circulante- Passivo Circulante.
O capital social, financeiramente ou contabilmente conceituando, é a parcela do patrimônio líquido de uma empresa ou entidade que represente investimento na forma de ações (se for sociedade anônima) ou quotas (se for uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada) efetuado na companhia pelos proprietários ou acionistas, o qual abrange não somente as parcelas entregues pelos acionistas, mas também os valores obtidos pela empresa e que, por decisão dos acionistas ou proprietários, são incorporados no capital social.


16) O que são as reservas de lucros? Quando devem ser constituídas? Qual a sua finalidade?
Reservas de Lucros * - Representam lucros obtidos pela Empresa, retidos com finalidade específica. Tipos:
Reserva Legal - Finalidade manter integridade do Capital Social - Constituída pela retenção de 5% do lucro líquido até completar 20% do Capital Social.
Reserva Estatutária - Criada de acordo com o Estatuto com finalidade específica.
Reserva Para Contingências - A finalidade é compensar no futuro uma provável perda ou um prejuízo previsto pela direção da Empresa.
Reserva de Lucros a Realizar - É evidenciar a parcela de lucros ainda não realizada financeiramente (apesar de contabilmente realizada).
Reserva de Lucros Para Expansão - Visa assegurar a consecução de seus programas de investimentos.


17) Qual a diferença entre Lucro Operacional e Lucro Líquido?
Luco operacional - é todo resultado que direta ou indiretamente está relacionado com a atividade da empresa. O lucro ou prejuizo operacional é dado com bade na operação algébrica: Lucro Bruto - Despesas Operacionais + Receitas Operacionais = Lucro/Prejuizo Operacional
Lucro Líquido - é o lucro do Exercício social de uma determinada empresa depois das Participações(DEAP) e antes das discribuições de Lucros aos Acionistas/Sócios), ou seja, é a base de calculo para distribuição de lucros(DL) os sócios.

18) Qual a diferença entre uma análise econômica e uma análise financeira?
Segundo Matarazzo (2003), ter lucro, mas não ter dinheiro, e vice-versa, é mais comum do que parece, na maioria das empresas.
ECONÔMICO: Refere-se a lucro, no sentido dinâmico e ao PL, sob a acepção estática.
FINANCEIRO: Refere-se a dinheiro. Dinamicamente representa a variação de Caixa ou do CCL.

19) Cite 5 indicadores de análise financeira.
ANÁLISE FINANCEIRA - Processo de seleção dos índices. Índices de Liquidez: estática e dinâmica. Índices de Estrutura. Índices de Retorno. Índices relacionados à dívida onerosa. Índices padrões. Indicadores do Fluxo de Caixa.

20) Cite 5 indicadores de análise econômica.
ANÁLISE ECONÔMICA - Margem bruta. Margem operacional. Margem líquida. Indicadores de rentabilidadeL Rentabilidade do PL – ROE e Rentabilidade do Ativo - ROA


21) Qual o produto final da Análise de Balanços?
Informações produzidas pela Análise de Balanço:
- Situação financeira
- Situação econômica
- Desempenho
- Eficiência na utilização dos recursos
- Pontos fortes e fracos
- Tendência e perspectivas
- Quadro evolutivo
- Adequação das fontes às aplicações de recursos
- Causas das alterações na situação financeira
- Causas das alterações na rentabilidade
- Evidência de erro da administração
- Providências que deveriam ser tomadas e não foram
- Avaliação de alternativas econômico-financeiras futuras


22) Comente: “Análise de Balanços versus Contabilidade Criativa”.
Contabilidade Criativa é uma manipulação da realidade patrimonial da entidade, onde os gestores utilizando-se das flexibilidades e omissões existentes nas normas contábeis alteram propositalmente o processo de elaboração das demonstrações contábeis. Alterando significativamente a verdadeira situação patrimonial da entidade, isso é fraude e pode acarretar penalidades. A Análise de Balanço não serve apenas para apresentar relatórios com índices e também de grande importância, as origens e destinações das contas, deixando transparente se houve alguma contrariedade das normas.

23) Quais empresas são obrigadas a fazer a Análise de Balanços anual?
Sociedades mercantis em geral são obrigadas a elaborar balanço anual, as empresas abertas terão de apresentar além dos tradicionais balanços, uma demonstração do fluxo de caixa e outra de valor adicionado, segundo nova Lei das SA, no entanto a Análise de Balanços não é obrigatório fazer, mas para entender melhor os demonstrativos e ajudar a tomada de decisão, todas as empresas devem adotar essa técnica.

24) Pode a Análise Horizontal dispensar a Análise Vertical? Quais os inconvenientes de serem usadas separadamente?
Apesar de demonstrar a AV e a AH em tópicos separados não quer dizer que a sua análise deve ser feita dessa forma, mas sim, recomenda que seja feita em conjunto, jamais deve tomar alguma decisão com base apenas em dados colhidos da AV ou da AH, pois o que uma representa nem sempre é o que a outra evidencia.
Matarazzo (2003) demonstra um exemplo onde, sugere-se uma determinada conta que pode ter crescido 500% de um ano para outro, porém não representa mais que 1% do grupo, isso desqualifica do objetivo de análise dado a sua insignificância. Ressalta-se que os pequenos percentuais para as contas de resultados devem ser analisados com muito cuidado, já que o resultado líquido geralmente representa um percentual também baixo.

25) Quais os dois principais demonstrativos contábeis?
Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício

26) Quanto vale o Capital Humano de uma empresa?
- Capital humano (pessoas que dão vida ao capital organizacional, que dialogam, atendem e conquistam os clientes, que usam e aplicam recursos, tecnologia e fazem as coisas acontecerem conectando software, hardware, produzindo produtos, serviços e qualidade) São as pessoas (capital humano) que transformarão a visão e a estratégia da empresa em resultados, em crescimento ao longo dos anos.
Para avaliar esse talento é preciso olhar para três aspectos, são as chamadas fontes de valor do indivíduo:
- Quem sou - composto pela história pessoal, princípios, valores, conhecimentos, habilidades, potencial, aspirações e expectativas.
- O que faço - Experiência, status, uso do poder. É o que alavanca oportunidades e competências.
- Como me relaciono - É a capacidade de gerar conexões -- na empresa, no mercado, na comunidade, no círculo familiar e social.
Podemos então dizer que capital humano, sob o prisma do indivíduo, é resultado da articulação dessas três fontes de valor, adicionando-se a elas uma voracidade perene por aprendizado- Esses fatores fazem com que o indivíduo dê uma contribuição diferenciada à sua equipe, empresa e comunidade e alcance sucesso, realização e recompensa em sua carreira.

27) O que é o Balanço Social?
O balanço social é um demonstrativo publicado anualmente pela empresa reunindo um conjunto de informações sobre os projetos, benefícios e ações sociais dirigidas aos empregados, investidores, analistas de mercado, acionistas e à comunidade. É também um instrumento estratégico para avaliar e multiplicar o exercício da responsabilidade social corporativa.
No balanço social a empresa mostra o que faz por seus profissionais, dependentes, colaboradores e comunidade, dando transparência às atividades que buscam melhorar a qualidade de vida para todos. Ou seja, sua função principal é tornar pública a responsabilidade social empresarial, construindo maiores vínculos entre a empresa, a sociedade e o meio ambiente.
O balanço social é uma ferramenta que, quando construída por múltiplos profissionais, tem a capacidade de explicitar e medir a preocupação da empresa com as pessoas e a vida no planeta.


28) Qual a diferença entre Auditoria e Análise de Balanços?
Análise de Balanços é através do cálculo e interpretação de indicadores de desempenho econômico-financeiro tais como liquidez, estrutura de capital e rentabilidade (ROA, ROI, EBITDA e EVA), e de utilização de outras técnicas tais como análises vertical, horizontal e setorial entre outras. A análise de balanços fornece subsídios para gerenciamento financeiro e operacional e a tomada de decisões da Empresa, enquanto a Auditoria tem função principal da Auditoria Contábil é de manifestar uma opinião sobre as Demonstrações Contábeis de uma entidade, envolvendo todos os critérios adotados para sua elaboração, bem como todos os processos de registros e controles desenvolvidos internamente.

29) Quais as 4 técnicas que a contabilidade utiliza para alcançar seus fins?
Escrituração, Demonstrações Contábeis, Análise de Balanço e Auditoria.

30) O que é contabilidade gerencial?

A contabilidade gerencial (tradução corrente em português do Brasil para a expressão em inglês Management Accounting) é uma ferramenta indispensável para a gestão de negócios. De longa data, contadores, administradores e responsáveis pela gestão de empresas se convenceram que amplitude das informações contábeis vai além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e legais.

Legenda ( Balanço Patrimonial )

A T I V O

Circulante
São os bens e direitos que estão em constante giro (em movimento) sendo a sua conversão em dinheiro realizada até o fim do exercício seguinte. Classifica-se primeiro aquele que se transformar em dinheiro mais rapidamente.

Ativo Realizável a Longo Prazo
Representam os bens e direitos que serão transformados em dinheiro após o exercício social seguinte ao do levantamento do balanço. Incluem-se também os adiantamentos e empréstimos a sócios, acionistas, diretores, empresas ligadas, coligadas ou controladas, desde que não constituam negócios usuais do objeto social da empresa.

Ativo Permanente
São os bens e direitos que não se destinam a venda e tem vida útil longa, no caso dos bens.

- Investimentos
Representam as aplicações financeiras de caráter permanente com o objetivo de gerar rendimentos; não são necessários à manutenção das atividades normais da empresa.

- Imobilizado
Representam os bens de Natureza permanente que são utilizados para a manutenção das atividades normais da empresa.

- Diferido
Representam as aplicações em despesas que contribuirão para a obtenção de receitas em exercícios futuros.

PASSIVO E PATRIMÔNIO LIQUIDO

Circulante
São as obrigações (dívidas) exigíveis que deverão ser pagas até o fim do exercício seguinte.

Exigível a Longo Prazo
São as obrigações exigíveis que deverão ser pagas após o exercício social seguinte ao do levantamento do Balanço.

Resultados de Exercícios Futuros
As receitas diminuídas dos custos e despesas quando se referirem a exercícios futuros.

Patrimônio Líquido
São os recursos que os proprietários aplicaram na empresa. São chamados de recursos próprios e significam o capital mais os rendimentos (lucros e reservas) menos as perdas (prejuízos). O lucros ou prejuízos são apurados no resultado.


TÉCNICAS DE ANALISE DE BALANÇOS E DE RECLASSIFICAÇÃO

As técnicas mais conhecidas de analise de balanços são: Analise Horizontal, Analise Vertical e Análise dos Índices ou Quocientes sendo estes últimos melhores para analisar a saúde financeira das empresas.

Analise Horizontal
Após a padronização das demonstrações , a na;alise horizontal é feita estabelecendo o ano inicial da série analisada como índice de base 100, expressando os valores dos anos seguintes em relação ao ano base.

Na análise horizontal estamos comparando valores ou índices de dois ou mais anos. As Demonstrações são dispostas uma ao lado da outra comparando as variações de um ano em ralação ao outro, as demonstrações são distintas e a leitura é feita horizontalmente. Verifica-se acréscimo ou decréscimo das contas de um ano para outro, constatando-se uma tendência de aumento ou redução dos elementos patrimoniais e de resultado.

Análise Vertical

Análise vertical é feita extraindo-se relações percentuais entre itens pertencentes a uma mesma Demonstração Financeira.

A finalidade desta analise é dar uma idéia de representatividade de um determinado item ou subgrupo de uma demonstração contábil em relação ao um total ou subtotal tomado como base. Tem uma aplicação bem prática, quando se verifica a relação dos diversos grupos de despesas com as receitas. A análise vertical é feita para um único ano, de cima para baixo ou seja, verticalmente.

Cálculos de Quocientes
A análise de quocientes ou índices das Demonstrações Contábeis relaciona os itens e grupos do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado. Por esta é relacionado grupos de contas do ativo com o passivo, resultados do período são relacionados com grupos do ativo e do passivo para uma leitura conjunta das demonstrações financeira.

• Liquidez:
Liquidez Geral: Evidencia quanto a empresa tem de A C + A R L P para cumprir com o total de suas obrigações.

ILG = AC + RLP
----------
PC + ELP


Liquidez Corrente: Revela quanto a empresa tem de A C para honrar com o PC.

ILC = AC
----
PC


Liquidez Seca: Revela quanto a empresa tem de A C deduzidos os estoques para honrar com o PC.

ILS = AC - Estoques
---------------
PC


Liquidez Imediata:
Revela quanto a empresa possui de dinheiro em Caixa, Bancos e Apliq. Liq. Imediata honrar suas dividas de curto prazo (P C).

ILM = Disponivel
------------
PC


Endividamento:
Participação de Capitais de Terceiros em relação aos Recursos Totais: Revela quanto a empresa utiliza de capitais de terceiros em relação ao total dos capitais.
Composição do Endividamento: Revela quanto a empresa deve a a curto prazo em relação ao total das obrigações existentes.

Participação de capitais de em relação aos capitais próprios: Revela quanto a empresa deve a curto e longo prazos em relação aos capitais próprios.

Rentabilidade

Margem Liquida: Revela quanto a empresa obteve de lucro líquido em relação às vendas líquidas.


LL
-----
RLV


Rentabilidade do Ativo: Evidencia o lucro líquido para cada real de investimentos totais.

LL
-----
Ativo


Rentabilidade do Patrimônio Liquido:
Revela quanto a empresa ganhou de lucro líquido sobre o total de capital próprio investido.

LL
-----
PL


 Estrutura

Grau de Imobilização do Ativo: % do ativo que é fixo depende do setor de atividade.

AP
-----
AT

Imobilização do Capital Próprio: “ Proporções Razoaveis “. Se > significa que a empresa “ Banca “ o AP com capital de terceiros.

Glossário

ALAVANCAGEM:
Termo comumente usado em finanças para descrever a capacidade que uma empresa possui de usar ativos, ou recursos com um custo fixo, com o objetivo de aumentar o retorno aos seus acionistas. A alavancagem pode ser de dois tipos (financeira e operacional), sendo que a soma destes dois tipos de alavancagem resulta no que chamamos em finanças de alavancagem total ou combinada.

AMORTIZAÇÃO:
Termo utilizado em financiamentos, que consiste na parcela da prestação paga periodicamente (em geral mensalmente) referente à redução do saldo devedor do financiamento. Através da amortização, o valor total da dívida cai, de forma que ao longo do financiamento as prestações tendem a diminuir, pois a parcela referente à amortização do saldo devedor diminui. No mercado brasileiro são utilizadas três metodologias distintas de amortização do saldo devedor dos financiamentos: o SAC (Sistema de Amortização Constante), a TP (Tabela price) e, mais recentemente, o SACRE (introduzido pela Caixa Econômica Federal).

ANÁLISE DE INDICADORES:
Análise do desempenho de uma empresa com base no resultado de alguns indicadores, que podem ser agrupados como: indicadores de atividade, de estrutura de capital, de liquidez, e de rentabilidade. Em geral estes indicadores são calculados com base nos dados disponíveis no balanço patrimonial e no demonstrativo de resultado da empresa.

ATIVO:
Termo que determina propriedades ou itens de valor possuídos por uma empresa ou pessoa. No caso das empresas, representa todos os itens (caixa, estoques, créditos, imóveis, equipamentos, investimentos, etc.) que a empresa possui e que estão contabilizados em seu balanço patrimonial.Em geral, os ativos de uma empresa são alocados em três categorias, de acordo com a sua liquidez e duração (ativo circulante, realizável no longo prazo e permanente). O total de ativos de uma empresa equivale à soma dos seus passivos e de seu patrimônio líquido.Também usado para denominar o nome fantasia pelo qual a empresa e suas ações são conhecidas na BOVESPA. Quando possui um asterisco (*) após a sigla, significa que todas as informações referentes a esta ação estão em lote de 1000, que é o lote padrão.

ATIVO CIRCULANTE:
Um dos componentes do balanço patrimonial das empresas. O ativo circulante reflete a soma de todos os ativos de uma empresa que podem, no curto prazo (até 365 dias), ser convertidos em liquidez, ou seja, vendidos de forma a aumentar o caixa da empresa. Em geral, o ativo circulante inclui contas como disponibilidades, créditos, estoques, etc.Contabilmente, somente ser incluídos no ativo circulante de uma empresa os bens e direitos que a empresa deve realizar em um prazo inferior a 365 dias da data do último exercício social.


ATIVO IMOBILIZADO:
Um dos componentes do balanço patrimonial das empresas. O ativo imobilizado é composto da soma dos bens tangíveis utilizados nas atividades operacionais da empresa e que não devem ser convertidos em dinheiro, ou consumidos no curso das atividades da empresa (ex. imóveis, maquinário, equipamento, terrenos etc.).


ATIVO PERMANENTE:
Um dos componentes do balanço patrimonial das empresas. O ativo permanente reflete a soma dos ativos imobilizados (imóveis, maquinário etc.) e dos investimentos de longo prazo (participações em empresas coligadas etc.) de uma empresa.

BALANCETE:
Balanço parcial da situação econômica e do patrimônio de uma empresa, que se refere a um período específico do exercício social da empresa. Ao contrário do balanço patrimonial, que é divulgado com periodicidade específica, o balancete pode ser publicado sempre que necessário.

BALANÇO PATRIMONIAL:
Demonstração financeira que detalha e quantifica os ativos, passivos e patrimônio de uma empresa. Em termos de unidades monetárias, o balanço mostra o que a empresa possui (ativos), o quanto deve (passivos), o quanto seus acionistas já investiram na empresa (capital) e o quanto ganhou ou perdeu desde sua abertura (reserva de resultados). O balanço apresenta estas informações em uma determinada data, como último dia de um trimestre, semestre ou ano.

CAPITAL:É a soma de todos os recursos, bens e valores, mobilizados para a constituição de uma empresa.

CAPITAL DE GIRO:
Termo que se refere ao capital (próprio ou de terceiros) utilizado pela empresa para o financiamento da sua produção, como, por exemplo, o dinheiro usado para pagar fornecedores. Os recursos de terceiros são, em geral, levantados junto a bancos comerciais através de operações como desconto de duplicata, por exemplo.

CAPITAL SOCIAL:
O capital social de uma empresa reflete a parcela de recursos financeiros colocada na empresa pelos seus acionistas. A soma do capital social integralizado de uma empresa, juntamente com as reservas de capital, as de reavaliação e de lucro, assim como o lucro ou prejuízo acumulados no período, forma o patrimônio líquido de uma empresa.

CUSTO FIXO:
Custos que não variam de acordo com o volume de produção, e em geral são contratuais, como é o caso, por exemplo, dos gastos com aluguel.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES PATRIMONIAIS:
Uma das demonstrações financeiras de uma empresa, essa demonstração busca identificar mudanças (tanto na composição quanto no montante) ocorridas no Patrimônio Líquido de uma empresa em um determinado período de tempo.

DEMONSTRAÇÃO DE ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS:
Uma das demonstrações financeiras de uma empresa, o DOAR ilustra as fontes (origens) e a forma com que os recursos obtidos pela empresa no curso de suas atividades foram aplicados (investidos) em um determinado período de tempo.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS:
Termo que define uma série de relatórios que categorizam e quantificam as principais contas de uma empresa. Dentre as demonstrações financeiras mais utilizadas estão o balanço patrimonial, a demonstração de resultado, a demonstração das origens e aplicações de recursos, e as alterações do patrimônio líquido, além das notas explicativas que acompanham as demonstrações acima.

DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS:
Demonstração financeira que detalha e quantifica as receitas e despesas de uma empresa. Em termos de unidades monetárias, o demonstrativo de resultados mostra o que a empresa recebe, o quanto gasta e o resultado de suas operações. O demonstrativo de resultados apresenta estas informações em um determinado intervalo de tempo, sendo que as empresas listadas são obrigadas a publicar demonstrativos trimestrais e anuais.

DEPRECIAÇÃO:
Termo usado para definir um débito que tem como objetivo reduzir o valor contábil de um determinado ativo. Este lançamento busca representar contabilmente a perda de valor de algum ativo em decorrência do uso, da ação do tempo, da obsolescência tecnológica ou redução no preço de mercado. Por ser um lançamento contábil, a depreciação não tem efeito direto no caixa da empresa.

DESCONTO DE DUPLICATA:
Modalidade de financiamento em que a instituição financeira faz um adiantamento para a empresa com base nos recursos que a mesma têm a receber de suas vendas a prazo. A principal vantagem desse tipo de financiamento é que a sua empresa pode conceder crédito aos seus clientes, enquanto, através do desconto, recebe fundos para suprir suas necessidades de caixa. As operações de desconto podem envolver cheques, promissórias ou outros títulos a receber. A liquidação do financiamento se dá com o pagamento dos títulos.

DESPESA FINANCEIRA BRUTA:
Soma das despesas de juros referentes a todas as obrigações financeiras de uma empresa, sejam elas de curto ou longo prazo. Entre as obrigações financeiras de uma empresa podemos citar juros de debêntures, de empréstimos, etc.

DESPESA FINANCEIRA LÍQUIDA:
Soma das despesas de juros referentes a todas as obrigações financeiras de uma empresa, sejam elas de curto ou longo prazo, descontando-se deste montante qualquer receita de juros que a empresa venha a ter com suas aplicações financeiras.

DESPESAS OPERACIONAIS:
Soma de todas os custos e despesas incorridos pela empresa no curso de suas atividades. Entre as despesas operacionais mais comuns estão as despesas com pessoal, as despesas com vendas, e as despesas administrativas. No Brasil, as despesas financeiras também estão incluídas entre as despesas operacionais, o que não ocorre na maioria dos demais países, onde elas estão abaixo da linha de resultado operacional.

DISPONIBILIDADES:
Conta de ativo no balanço patrimonial de uma empresa, que engloba a soma de todos os instrumentos e investimentos de liquidez quase imediata e risco mínimo, que, por terem este perfil, podem ser considerados como papel moeda.

DIVIDENDOS:
Pagamento efetuado pela empresa aos seus acionistas através da distribuição de parte do lucro líquido da empresa, subdividido de acordo com as diferentes classes de ação. O montante, a ser pago em dinheiro e de forma proporcional à quantidade de ações possuídas, deve ser decidido pelo Conselho Administrativo da empresa e, em geral, é pago anualmente, semestralmente ou trimestralmente. Pela Lei das S.A., deverá ser distribuído um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido apurado em cada exercício.

ENDIVIDAMENTO DE LONGO PRAZO:
Indicador usado em análise financeira, que serve para entender a estrutura de capital de uma empresa. O indicador é calculado como sendo a porcentagem do capital investido da empresa composta por fundos de longo prazo provenientes de terceiros. O capital investido em uma empresa é definido como a soma das suas obrigações de longo prazo com terceiros (dívida de longo prazo) e do capital investido pelos seus acionistas (patrimônio líquido).

ENDIVIDAMENTO SOBRE PATRIMÔNIO:
Indicador usado em análise financeira, que expressa a relação entre o capital da empresa contribuído por terceiros e aquele contribuído por seus acionistas. Um indicador baixo significa que a empresa pode ter mais flexibilidade para levantar empréstimos com terceiros, e vice-versa. O endividamento sobre patrimônio de uma empresa é determinado como sendo o resultado da divisão da dívida líquida da empresa pelo seu patrimônio líquido.

ENDIVIDAMENTO TOTAL:
Indicador financeiro de estrutura de capital, que expressa a relação entre a dívida total da empresa em relação ao capital investido na empresa. O capital investido é definido como a soma da dívida de longo prazo e o patrimônio líquido da empresa.


ESTRUTURA DE CAPITAL:
Termo que denomina a forma de composição do capital de uma empresa e sua divisão entre capital de terceiros e capital próprio. Quanto maior a parcela de capital de terceiros na estrutura de capital de uma empresa, maior é o grau de alavancagem desta empresa, e vice-versa.

FLUXO DE CAIXA:
Termo usado para denominar o demonstrativo de origem e aplicação de recurso divulgado pelas empresas, e que tem periodicidade anual. Este demonstrativo ilustra as origens do aumento do caixa da empresa, assim como as formas como estes recursos foram aplicados.O termo também pode ser usado em referência a um indicador de análise financeira que, através de elementos do demonstrativo de resultado, estima qual é a geração de caixa da empresa. Neste caso, o fluxo de caixa da empresa é estimado como sendo o lucro líquido da empresa mais depreciação e amortização no mesmo período.

FLUXO DE CAIXA DISPONÍVEL:
Indicador de análise financeira que procura estimar a capacidade de geração de caixa de uma empresa. O indicador de fluxo de caixa disponível da empresa é definido como sendo o lucro líquido da empresa mais depreciação e amortização menos despesas de capital com ativos imobilizados e a variação do capital circulante da empresa.

FORNECEDOR:
Qualquer organização que forneça bens e serviços, sendo que o uso destes bens e serviços pode acontecer em qualquer estágio da produção. Podem ser incluídos como fornecedores os distribuidores, revendedores, bem com os indivíduos que suprem a empresa com materiais e componentes.


RETORNO SOBRE ATIVO:
Indicador de análise financeira que mede o lucro gerado pelo uso dos ativos da empresa e que varia muito, dependendo da indústria em que a empresa atua. Este indicador pode ser calculado como sendo o quociente entre o lucro líquido obtido pela empresa e seus ativos totais.

RETORNO SOBRE CAPITAL INVESTIDO:
Indicador de análise financeira que mede o retorno sobre o capital total investido na empresa (pelos acionistas e por terceiros). O capital investido é definido como a soma do patrimônio líquido (acionistas) e da dívida de longo prazo (de terceiros) da empresa.

RETORNO SOBRE PATRIMÔNIO:
Indicador de análise financeira que mede o retorno do capital investido pelos acionistas (patrimônio líquido). O indicador é calculado como sendo o quociente entre o lucro líquido da empresa e o seu patrimônio líquido.

GIRO DE ATIVOS:
Indicador de análise financeira que indica a eficiência com que a empresa usa seus ativos para gerar vendas. O indicador é calculado como sendo a divisão da receita líquida de vendas pelo ativo total da empresa. Quanto maior o índice, maior é a eficiência da empresa no uso de seus ativos.

GIRO DE CAIXA:
Indicador de análise financeira que indica o número de vezes por ano que o caixa de uma empresa gira. Este indicador é calculado como sendo a divisão entre as receitas da empresa e o seu capital circulante. Quanto maior o indicador, mais eficiente é a empresa na gestão do seu caixa e vice-versa.

GIRO DE ESTOQUE:
Um dos indicadores de atividade da empresa, que expressa com que velocidade a empresa é capaz de girar seus estoques durante um ano. O indicador é calculado como sendo o quociente entre o custo de mercadorias vendidas e o valor do estoque médio da empresa.
Vale lembrar que, para determinar o período médio dos estoques de uma empresa, basta apenas dividir o número 365 pelo giro de estoques. Em geral o melhor é que uma empresa goze de um giro alto de estoque, pois isto provavelmente significa maior volume de vendas.

INDICADORES:
Informações numéricas que servem para relacionar as entradas (matéria prima e recursos em geral) e saídas (produtos), assim como o desempenho dos processos de uma empresa.

INDICADORES DE ATIVIDADE:
Os indicadores de atividade são usados na análise financeira de uma empresa e servem para medir a rapidez com que várias contas são convertidas em vendas ou caixa. Entre os indicadores mais utilizados estão: giro de estoques, giro de caixa e período médio de cobrança.

INDICADORES DE ESTRUTURA DE CAPITAL:
Esses indicadores são usados em análise financeira e permitem analisar a posição de endividamento e capacidade de uma empresa em gerar caixa suficiente para o pagamento de juros e principal de suas dívidas. Entre os indicadores mais utilizados estão os indicadores de endividamento, de retenção de lucro, etc.

INDICADORES DE LIQUIDEZ:
Os indicadores de liquidez calculam a capacidade da empresa em gerar um fluxo de caixa suficiente para cobrir suas despesas de curto e longo prazo. Os principais indicadores de liquidez são capital circulante, índice de liquidez corrente, liquidez seca e liquidez geral.

INDICADORES DE RENTABILIDADE:
Usados na análise financeira de empresas, estes indicadores permitem avaliar os lucros da empresa em relação a um dado nível de vendas, de ativos e de capital investido. Dentre os indicadores mais usados estão: retorno sobre patrimônio líquido, retorno sobre ativos e retorno sobre vendas (ou margem líquida).

INVESTIMENTO:
Emprego da poupança em atividade produtiva, com o objetivo de auferir ganhos a médio ou longo prazo. É utilizado, também, para designar a aplicação de recursos em algum tipo de ativo financeiro.

IR - IMPOSTO SOBRE A RENDA:
É um imposto cobrado diretamente sobre a renda de pessoas físicas ou jurídicas. No caso das pessoas físicas, quanto maior a renda maior a taxa do imposto incidente. Para as empresas, ou pessoas jurídicas, o percentual do imposto de renda depende do tipo da empresa e do regime de tributação que ela está enquadrada.

IRPF - IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA:
Imposto devido pelas pessoas que tiveram durante o ano uma renda superior ao teto estabelecido pela Receita Federal. A declaração deve ser feita anualmente à Secretaria da Receita Federal através de formulário, telefone, disquete ou internet.

IRPJ - IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA:
Imposto devido por todas as empresas, de acordo com a receita auferida, respeitando o regime de tributação do imposto a que ela se enquadra (ex. Simples, lucro presumido ou lucro real).

IRRF - IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE:
É o imposto que é retido direto pela fonte pagadora. O imposto pode ser descontado diretamente do seu salário, da sua pensão alimentícia, sempre respeitando os limites de isenção do imposto estabelecidos por lei.

LIQUIDEZ:
No mercado financeiro o termo é usado para determinar a capacidade que um título tem de ser convertido em moeda. A liquidez absoluta só é conferida ao papel-moeda, de forma que todos os outros títulos tendo liquidez inferior, que varia conforme o tipo de investimento, prazo e a conjuntura econômica.Na análise das demonstrações financeiras de uma empresa é usado para definir a capacidade que esta empresa tem de gerar recursos que podem ser rapidamente transformados em papel moeda. Assim, a liquidez de uma empresa é função da sua disponibilidade de caixa, e dos títulos negociáveis e ativos circulantes que possui.

LIQUIDEZ CORRENTE:
Indicador usado na análise financeira de uma empresa, que determina o quanto esta empresa tem a receber no curto prazo em relação a cada unidade monetária que deve pagar no mesmo período. A determinação exata de um índice aceitável depende do setor onde a empresa atua. Quanto mais previsíveis forem os fluxos de caixa de uma empresa, menor será o índice de liquidez corrente exigido. O indicador é calculado como
sendo o quociente entre o ativo circulante e o passivo circulante da empresa.


LIQUIDEZ GERAL:
Indicador de análise financeira, utilizado para medir a liquidez de uma empresa. Ao contrário do indicador de liquidez corrente, que indica quanto uma empresa tem a receber em relação ao que deve no mesmo período, este indicador engloba também os ativos e passivos de longo prazo, ou seja, aqueles que serão realizados em um prazo superior a um ano. Este indicador é calculado como sendo o quociente entre a soma do ativo circulante mais o ativo de longo prazo pelo passivo circulante mais o passivo de longo prazo da empresa.


LIQUIDEZ SECA:
Assim como o indicador de liquidez corrente, o indicador de liquidez seca reflete a capacidade de uma empresa em cumprir com suas obrigações de curto prazo. A única diferença na fórmula de cálculo é que os estoques são excluídos dos ativos circulantes da empresa. A suposição básica é de que os estoques são ativos menos líquidos e, portanto, devem ser ignorados.

LUCRO LÍQUIDO:
Lucro disponível aos acionistas, ajustado para eventuais despesas ou receitas extraordinárias. É um dos principais itens do demonstrativo de resultados analisado pelos analistas.

MARGEM BRUTA:
Indicador usado na análise financeira de empresas, que expressa a relação entre o resultado bruto da empresa e sua receita líquida de vendas.A margem bruta indica a percentagem de cada R$1 de venda que restou após o pagamento do custo das mercadorias e pode ser calculada como sendo o quociente entre o resultado bruto e a receita líquida de vendas da empresa.

NOTAS EXPLICATIVAS:
Comentário incluído nas demonstrações financeiras de uma empresa, que visa explicar mais detalhadamente as atividades operacionais e a situação contábil da empresa.

PASSIVO CIRCULANTE:
Soma de todos os passivos de uma empresa cujo vencimento é inferior a um ano. Em geral inclui contas como fornecedores, dívida de curto prazo, imposto a pagar etc.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO:
Um dos componentes do balanço patrimonial de uma empresa, o patrimônio líquido ou valor patrimonial de uma empresa reflete a soma do capital social realizado, reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucro e lucro ou prejuízo acumulados período. O total de ativos de uma empresa equivale à soma de todos os seus passivos mais seu patrimônio líquido.

PONTO DE EQUILÍBRIO:
Termo usado para determinar o nível de vendas necessário para que uma empresa consiga cobrir todos seus custos fixos e variáveis. Na análise de investimentos, reflete o momento exato em que os benefícios igualam os custos acumulados, gerando fluxo de caixa positivo em relação ao investimento efetuado.


PROVISÃO (OU RESERVA) PARA PERDAS:
Conta de ativo no balanço de instituições financeiras que expressa todos as provisões feitas pela instituição para potenciais perdas com as suas operações de crédito.A relação entre a provisão para perdas e o total de créditos duvidosos da instituição indica o grau de conservadorismo na sua política de cessão de créditos.

RECURSOS DE TERCEIROS:
1. Gestão de Recursos. Termo bastante usado pelos administradores de recursos para denominar os valores de propriedade de outros indivíduos ou outras instituições. As receitas com a administração de recursos de terceiros são uma parte importante das receitas de serviços dos bancos.2. Balanço Patrimonial. No que refere ao balanço patrimonial de uma empresa o termo pode ser empregado para denominar as dívidas da empresa, ou seja, os recursos que foram levantados sem a ajuda dos acionistas.

RENTABILIDADE:
Termo usado para expressar a valorização (ou desvalorização) de um determinado investimento em termos percentuais, alguns analistas usam o termo retorno ao invés de rentabilidade.Desta forma, um indivíduo tenha feito um investimento de R$10 que após um mês vale R$11 registrou uma rentabilidade de 10%. A fórmula de cálculo da rentabilidade é a seguinte:
Rentabilidade = ((Preço fim/Preço início)-1)*100, ondePreço fim: é o preço do ativo financeiro no final do período de cálculo da rentabilidade;Preço início: é o preço do ativo financeiro no momento da aplicação.


RESULTADO BRUTO:
Indicador que faz parte do demonstrativo de resultado de uma empresa, e que é determinado como sendo o lucro obtido pela empresa depois de se deduzir da receita líquida de vendas o custo de mercadorias vendidas. No caso dos bancos também pode se referir ao resultado bruto de intermediação financeira.

RESULTADO OPERACIONAL:
Indicador que faz parte do demonstrativo de resultado de uma empresa, e que é determinado como sendo o lucro obtido pela empresa depois de se deduzir da receita líquida de vendas o custo de mercadoria vendida, as despesas de pessoal, as despesas administrativas, as despesas financeiras e outras despesas operacionais.Trata-se de um conceito mais utilizado para empresas não financeiras. Em alguns países o resultado operacional é calculado antes das despesas financeiras, mas no Brasil como herança da época hiper-inflacionária, em que a maioria dos itens do demonstrativo de resultado era corrigida monetariamente, estas despesas são incluídas no resultado operacional.